Um móvel bem velho, cheio de teias de aranha, uma perna partida, meio sem graça mas com uma belíssima pedra sobre ele. O processo foi o clássico "lixa e verniz". Para que serve? Neste momento, é mesmo um móvel de apoio para guardar bens comestíveis...
Um expositor para os soldadinhos de chumbo... feito de raíz...
Depois de muito procurar o mercado, nem usados nem novos para o fim que queria. Precisava de um móvel que servisse de expositor para uma colecção de soldadinhos de chumbo, que se pudesse mostrar a qualquer pessoa e ficasse integrado no mobiliário da casa. Da desilusão de nada encontrar ao projecto de fazer um de raíz foi um pulo. Era um desafio enorme pois nunca tal tinha feito. Lápis, papel, muitas contas, visitas com fartura às lojas de materiais e... um pouco de carolice, muita paciência, para fazer uma coisa destas dentro de casa, e, se bem que não ficou muito barato, deu-me um gozo especial de fazer. Neste momento, está a servir para o que foi pré destinado: Expositor para os soldadinhos de chumbo, as medalhas, os modelos de aviões... integrado no mobiliário da casa. Dá-me uma especial vaidade que, quando me perguntam onde o comprei e, eu respondo que foi feito por mim, as pessoas ficam com uma certa incredulidade. Bem, não será nenhuma obra de arte mas... eu consegui fazê-lo!!!
Um PC velhinho,... alterado. Projecto dos filhotes
Que se faz quando se tem um MONO, que não se quer deitar fora mas também não se quer lá em casa? Transforma-se, no vocabulário actual, faz-se um "tunning". A ideia foi dos meus filhos. O trabalho, foi de todos embora o mais perigoso (cortar chapa e rebarbar) deixei-o para mim.Eles fizeram o projecto, o molde, compraram as peças e fizeram os acabamentos. Para que serve? Não sei. Continua a ser um MONO mas agora de preto com uma janela iluminada com luz roxa o que, no escuro, transmite um ar estranho ao ambiente.
Que se faz quando se tem um MONO, que não se quer deitar fora mas também não se quer lá em casa? Transforma-se, no vocabulário actual, faz-se um "tunning". A ideia foi dos meus filhos. O trabalho, foi de todos embora o mais perigoso (cortar chapa e rebarbar) deixei-o para mim.Eles fizeram o projecto, o molde, compraram as peças e fizeram os acabamentos. Para que serve? Não sei. Continua a ser um MONO mas agora de preto com uma janela iluminada com luz roxa o que, no escuro, transmite um ar estranho ao ambiente.
Estes são apenas alguns dos projectos feitos com a ideia de serem fotografados e ficarem registados. Muitos mais já fiz, a maioria em madeira, desde recuperar sofás (sucata), mesas de apoio, banquetas, umas de raíz, outras, antigas, recuperadas, recuperação de cadeiras de madeira, etc. Alteração de candeeiros, electrificação de bases para candeeiros, etc. Todos os trabalhos de remodelação da minha casa são feitos por mim, pelos filhos e pela mulher. Cortinados, almofadas, forrar cadeiras ou outros objectos é a arte da minha mulher. Fazer, montar e colocar galerias para cortinados, reparações todas em casa, incluindo pequenos trabalhos de pedreiro se necessário, de pintor, de electricista, isso é comigo. Os filhos ajudam, aprendem e... divertem-se também.
Feitas as contas destes anos todos, poupou-se muito dinheiro. Mas, sobretudo, ficou o espírito de saber fazer, de olhar em redor e ver que aquilo que está ali foi feito por nós, fazer bem feito, ou, o melhor possível, passar o tempo. Só há dois impedimentos para mim: o espaço para trabalhar e, o tempo disponível.
Com algum saber adquirido, conhecimento de ferramentas e materiais, está talvez chegado o ponto de pôr esses mesmos conhecimentos ao serviço de quem precisar.