Sempre tem um ar de graça...
As ideias que vêm e vão. Criar projectos de vida e para a vida...
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A OFICINA CASEIRA
Isto de ter a mania que sabe arranjar algumas coisas tem os seus problemas. Tirando uma ou outra pequena mala de ferramenta que se pode guardar em qualquer lado, quem como eu tem um certo prazer, quase, em "coleccionar" ferramentas, torna-se uma dor de cabeça conseguir guardar aquilo tudo. Nada seria de especial não fosse viver num apartamento. Bem, quando preciso de espaço, lá vou até à casa do meu sogro que ele deixa-me desarrumar-lhe o quintal à vontade. Também é lá que tenho as máquinas maiores e, quando preciso de alguma, lá são 60Km que se fazem.
Mas, num apartamento?
Bem negociadinho, cá na casa, eu consegui ficar com aquilo que era uma despensa, repartindo-a com uma espécie de arrecadação. Em troca, prometi ceder um cantinho à minha mulher onde ela trata das suas costuras e outros arranjos. Bem que isto aqui funciona a dois. Eu ocupo-me das obras, reparações e estruturas. Ela, dos adereços, cortinados, almofadas. Por vezes, conjugar os dois é que é uma guerra mas, acaba-se sempre assinando o Tratado de Paz que é o mesmo que dizer, ela ganha sempre...
E, o aspecto do meu canto é mais ou menos isto.
Tão pequeno e cheio que nem se consegue uma fotografia que o mostre razoávelmente. Mas, quase nada lá falta. Falta tempo, falta espaço mas não falta material nem ideias. Aproveitei um miolo de um roupeiro velho, com gavetas, para arrumar as ferramentas. Um móvel de cozinha foi parar a bancada minúscula e, uma série de prateleiras em cantoneira servem para arrumar caixas e caixas de material. Nas prateleiras superiores da despensa, guardo malas com várias máquinas e seus respectivos acessórios, de modo a manter uma ordem mínima nas coisas.
Uma porta de fole substituiu a velha porta de madeira e ganhei mais espaço na despensa.
Agora, nem imaginam as horas que por vezes passo ali...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Uma divisória na marquise
- Tirar bem as medidas. Anotar tudo num caderninho.
- Saber bem quais os materiais existentes no mercado. Nada como uns passeios até à loja mais próxima e chatear a sério os empregados perguntando tudo. Normalmente eles sabem explicar e ficamos com uma série de dicas.
- Idealizar o que se pretende, entre a ideia inicial e aquilo que se encontra na loja.
- Voltar à loja, escolher tudo muito bem, até ao simples parafuso, levar para casa e... arregaçar mangas.
- Fazer com calma e sem pressas. Usar este momento para os filhos ajudarem, se tiverem idade para isso, e pedir a opinião à cara-metade.
- Muito importante: cuidados acrescidos com ferramentas cortantes. Este é o local ideal e o momento certo para acontecerem acidentes. Ter um espaço organizado é mais importante que um espaço amplo.
- Quando tudo acabar, sente-se, olhe para as suas mãos e diga: não sei como fiz isto mas,... está muito bom! (mesmo que não esteja perfeito)
Agora, algumas imagens deste trabalho. Apenas para aguçar a vontade a outros de também fazerem. Afinal, é a coisa mais simples se bem pensado antes de começar a fazer.
Fixação dos prumos laterais, travessas, de modo a formar o esqueleto da estrutura.
Pormenor da ligação dos elementos, com esquadros de chapa. Assim, é mais fácil de desmontar se quisermos mudar.
Forrar o esqueleto com chapas de madeira. Usar cola e pregos pequenos. O material vem todo cortado da loja, bastando levar as medidas correctas. Poderá ser necessário alguns ajustes.
Colocar a porta de fole, seguindo as instruções de montagem.
Depois, foi pintado com primário e tinta branca de um dos lados e, forrado a papel do outro.
Custo total, madeiras, ferragens, porta e tinta, aproximadamente 130,00€.
Tempo de trabalho: 2 dias... nas calmas!
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