Tudo vem em embalagens que depois se lançam para o lixo. Numa pequena volta pelos cantos da casa descobri umas quinze latas, todas iguais, ali guardadas à espera de uma ideia para as aproveitar. Colocaram-se várias hipóteses:
-Porta canetas;
-Caixas para arrumação;
-.....
Pois, não vou aqui despejar ideias. Em breve, talvez, mereçam aqui um post. Até lá, está em curso uma ideia para as tornar não só úteis como agradáveis à vista e merecedoras de um lugar de destaque.
É preciso... ter lata!
terça-feira, 20 de novembro de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Um candeeiro
Hoje foi dia de juntar coragem e recomeçar a fazer trabalhos que estavam por fazer. Refiro-me, claro, ao retorno à "bricolage".
Uma peça adquirida aguardava que completasse o trabalho. Não vou perder aqui muito tempo em explicações.
A base do candeeiro foi uma peça adquirida numa loja de artigos usados. Empoeirada, com alguns danos, foi recuperada com uma boa lavagem e umas massa próprias para refazer alguns cantos partidos. Depois pintada com um primário próprio e de seguida, dourada em tom ouro envelhecido. Este trabalho ficou a cargo da minha mulher enquanto eu me reservo para a parte de electrificação. Aliás, este trabalho foi projecto dela desde que encontrou aquela base num cesto de velharias. E, as vezes que eu já ouvira a frase "Quando é que fazes o meu candeeiro?"...
Como a base já servira a esse fim, o trabalho foi fácil. Foi apenas comprar o material necessário e montar. Alguma dificuldade mesmo, só na questão de encontrar aquilo que se queria. Melhor que palavras, as imagens ajudam a entender.
Uma peça adquirida aguardava que completasse o trabalho. Não vou perder aqui muito tempo em explicações.
A base do candeeiro foi uma peça adquirida numa loja de artigos usados. Empoeirada, com alguns danos, foi recuperada com uma boa lavagem e umas massa próprias para refazer alguns cantos partidos. Depois pintada com um primário próprio e de seguida, dourada em tom ouro envelhecido. Este trabalho ficou a cargo da minha mulher enquanto eu me reservo para a parte de electrificação. Aliás, este trabalho foi projecto dela desde que encontrou aquela base num cesto de velharias. E, as vezes que eu já ouvira a frase "Quando é que fazes o meu candeeiro?"...
Como a base já servira a esse fim, o trabalho foi fácil. Foi apenas comprar o material necessário e montar. Alguma dificuldade mesmo, só na questão de encontrar aquilo que se queria. Melhor que palavras, as imagens ajudam a entender.
O primário usado e a tinta para dourar,
O material destinado a electrificar...
Para evitar riscar os móveis, levou bases auto adesivas de veludo...
e, claro, a data e a assinatura que ponho em cada trabalho...
e, o produto final, a funcionar...
...em cima daquele expositor de soldadinhos de chumbo que foi feito para a colecção dos filhos. AQUI!quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Parado...
Este blogue parou.
Até as obras que há para fazer em casa, aquelas pequenas reparações indispensáveis, estão paradas a aguardar melhores dias.
E, a última, muito à pressa, foi colocar um varão de cortinados...
Por falta de tempo, por razões de saúde pessoais e por razões de prestação de cuidados de saúde familiares, tudo o que era possível de suspender, foi suspenso.
Aguarda-se por melhores dias.
Voltarei assim que puder, pois falta tudo menos as ideias.
Algumas, estão guardadas aqui...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Um candeeiro para... não sei quê.
As mulheres são de uma imaginação atroz. Lembram-se das aberrações mais aberrantes e, depois, se um desgraçado tem um pouquinho de jeito para alguma coisa, vai de lhe chapar uma carrada de objectos do dia a dia e apelar ao coração mole de um gajo para lhe fazer isto ou aquilo...
Bem, não fiquem com ideias menos próprias. Aqui a minha cara metade, sócia, esposa, teve a brilhante ideia de querer um candeeiro "bonito, lindo, como este da revista". Pois, algures numa revista da especialidade de "coisas inúteis", lá viu um candeeiro que é feito com... chávenas, pires, bules de chá e afins. Pois não desistiu da ideia apesar de eu não manifestar o mínimo interesse por ter trabalho por uma coisa que... E, vai daí, surge-me com uns sacos, cheínhos de cacos de refugo (restos de colecções vendidas a preço de saldo) e, mesmo antes de me mostrar ou dizer o que trazia ali, vai de me dizer, numa voz doce ( a voz que usam para pedirem algo sem a gente reclamar) que me "trazia uma coisa para eu me entreter e ficar divertido...". Pois imagine-se como fiquei animado quando vi aquelas tralhas ali na minha frente e ela me começa a explicar "quero assim, quero assado, quero esta aqui..." e "tu tens tanto jeito. Fazes isto, não fazes?"
Gaita, somos mesmo colocados entre a espada e a parede e nem sabemos qual será pior. Nem respondi mas, ela tratou de continuar:
"tens material para furar porcelana?"
"Tenho, pregos e martelo" - respondi com ironia
"Ah, e como fazes, metes um tubo aqui dentro a uni-las?"
"Não, empilho-as e depois colo... pode ser que aguente" - respondi
"Vá lá, deixa de ser chato... tu até gostas destes desafios..."
Porra, agora sim, agora meteu mesmo o dedo no meu orgulho. São tão inteligentes... quando lhes interessa.
"Vou ver..." - respondi, agora com o tom de quem já tinha perdido a batalha. Comecei a empilhar as peças, ora de uma forma, ora de outra, jogando com a melhor forma do conjunto.
"Ai, gosto dessa assim" - e toca de pedir ao filho para fotografar para não esquecer. E, novo ensaio...
"Também gosto dessa..." e, mais uma fotografia, para "mais tarde recordar".
Bem, vencido mas não convencido.
"Preciso de varão roscado, casquilho..."
"Vamos já ver, vamos ali e trazes já as coisas que precisas..."
"Eh, pára aí... isto não é para ontem. Tem calma..."
E, pronto, em breve, aqui, os passos para fazer um candeeiro com chávenas, pires e outras loiças... tudo explicadinho e com fotografias. Agora, mãos ao projecto, pensar bem no material que será preciso, na maneira de fazer pequenos pormenores, etc.
Voltei? Talvez...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Inactividade
Parece que entrei em período de hibernação, qual urso do bricolage. Infelizmente, nem tempo nem local e as únicas reparações que tenho feito foi substituíção de lâmpadas ( e já agora refiro aqui que estou a substituir as lâmpadas sempre por lâmpadas económicas e isso reflecte-se na conta da electricidade).
Mas há casos engraçados e que vale termos conhecimento para não nos acontecer o mesmo. Um colega e amigo, que entretanto mudou de casa, andava preocupado pois não conseguia ligar o aquecedor do WC (aqueles que costumam ficar por cima da porta) pois, dizia ele, estavam lá os fios mas não tinham corrente. Pediu-me, sabendo que costumo desenrascar estas situações e nunca a casa ardeu, se eu podia lá ir ver.
Meti-me ao caminho e levava uma panóplia de materiais capaz quase de lhe fazer uma instalação nova e independente para o aquecedor.
Quando lá chegámos e olhei para os interruptores, 3 no total e em que um deles possuía uma luz avisadora incorporada, perguntei-lhe:
-Onde está ligado este interruptor, o que tem a "luzinha"?
-Esse?- respondeu- Então esse é para durante a noite sinalizar o caminho...
-Hum... pois pois. Então eles montavam um interruptor na parede só para iluminar de noite? Não achas que era luxo a mais?
Ficou assim com cara de... atrapalhado. Com um busca-pólos confirmei-lhe que era aquele interruptor que permitia acender o aquecedor. Meu amigo, por lei e por segurança, não podem existir interruptores dentro da casa-de-banho, excepto aquele da luzinha do armário...
E, já que lá estava, num instante montámos o dito aquecedor e um armário. A troco de um lanche depois, claro. Quando saí avisei-o: se quiseres "a luzinha" acesa durante a noite, prepara-te para uma conta de electricidade elevada. É que essa luzinha serve para não nos esquecermos de desligar o aquecedor.
Claro que tenho confiança para poder brincar com ele e dizer-lhe umas "patacoadas" mas haverá muito boa gente que chamaria um electricista para reparar... nada. Mas cobrava-se, no mínimo, da deslocação.
Portanto, para quem não sabe, aquele interruptor com uma luz avisadora junto da entrada do WC é para ligar normalmente o aquecedor. Mas poderá haver interruptor sem luz avisadora mas, normalmente diferente os outros ou até não haver.
Ponto 1: nunca se instalam interruptores dentro da casa de banho ou em locais húmidos por perigo de electrocussão...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A OFICINA CASEIRA
Isto de ter a mania que sabe arranjar algumas coisas tem os seus problemas. Tirando uma ou outra pequena mala de ferramenta que se pode guardar em qualquer lado, quem como eu tem um certo prazer, quase, em "coleccionar" ferramentas, torna-se uma dor de cabeça conseguir guardar aquilo tudo. Nada seria de especial não fosse viver num apartamento. Bem, quando preciso de espaço, lá vou até à casa do meu sogro que ele deixa-me desarrumar-lhe o quintal à vontade. Também é lá que tenho as máquinas maiores e, quando preciso de alguma, lá são 60Km que se fazem.
Mas, num apartamento?
Bem negociadinho, cá na casa, eu consegui ficar com aquilo que era uma despensa, repartindo-a com uma espécie de arrecadação. Em troca, prometi ceder um cantinho à minha mulher onde ela trata das suas costuras e outros arranjos. Bem que isto aqui funciona a dois. Eu ocupo-me das obras, reparações e estruturas. Ela, dos adereços, cortinados, almofadas. Por vezes, conjugar os dois é que é uma guerra mas, acaba-se sempre assinando o Tratado de Paz que é o mesmo que dizer, ela ganha sempre...
E, o aspecto do meu canto é mais ou menos isto.
Tão pequeno e cheio que nem se consegue uma fotografia que o mostre razoávelmente. Mas, quase nada lá falta. Falta tempo, falta espaço mas não falta material nem ideias. Aproveitei um miolo de um roupeiro velho, com gavetas, para arrumar as ferramentas. Um móvel de cozinha foi parar a bancada minúscula e, uma série de prateleiras em cantoneira servem para arrumar caixas e caixas de material. Nas prateleiras superiores da despensa, guardo malas com várias máquinas e seus respectivos acessórios, de modo a manter uma ordem mínima nas coisas.
Uma porta de fole substituiu a velha porta de madeira e ganhei mais espaço na despensa.
Agora, nem imaginam as horas que por vezes passo ali...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Uma divisória na marquise
- Tirar bem as medidas. Anotar tudo num caderninho.
- Saber bem quais os materiais existentes no mercado. Nada como uns passeios até à loja mais próxima e chatear a sério os empregados perguntando tudo. Normalmente eles sabem explicar e ficamos com uma série de dicas.
- Idealizar o que se pretende, entre a ideia inicial e aquilo que se encontra na loja.
- Voltar à loja, escolher tudo muito bem, até ao simples parafuso, levar para casa e... arregaçar mangas.
- Fazer com calma e sem pressas. Usar este momento para os filhos ajudarem, se tiverem idade para isso, e pedir a opinião à cara-metade.
- Muito importante: cuidados acrescidos com ferramentas cortantes. Este é o local ideal e o momento certo para acontecerem acidentes. Ter um espaço organizado é mais importante que um espaço amplo.
- Quando tudo acabar, sente-se, olhe para as suas mãos e diga: não sei como fiz isto mas,... está muito bom! (mesmo que não esteja perfeito)
Agora, algumas imagens deste trabalho. Apenas para aguçar a vontade a outros de também fazerem. Afinal, é a coisa mais simples se bem pensado antes de começar a fazer.
Fixação dos prumos laterais, travessas, de modo a formar o esqueleto da estrutura.
Pormenor da ligação dos elementos, com esquadros de chapa. Assim, é mais fácil de desmontar se quisermos mudar.
Forrar o esqueleto com chapas de madeira. Usar cola e pregos pequenos. O material vem todo cortado da loja, bastando levar as medidas correctas. Poderá ser necessário alguns ajustes.
Colocar a porta de fole, seguindo as instruções de montagem.
Depois, foi pintado com primário e tinta branca de um dos lados e, forrado a papel do outro.
Custo total, madeiras, ferragens, porta e tinta, aproximadamente 130,00€.
Tempo de trabalho: 2 dias... nas calmas!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Projectos já realizados
Um móvel de cozinha... antes e depois
Um móvel bem velho, cheio de teias de aranha, uma perna partida, meio sem graça mas com uma belíssima pedra sobre ele. O processo foi o clássico "lixa e verniz". Para que serve? Neste momento, é mesmo um móvel de apoio para guardar bens comestíveis...
Um móvel bem velho, cheio de teias de aranha, uma perna partida, meio sem graça mas com uma belíssima pedra sobre ele. O processo foi o clássico "lixa e verniz". Para que serve? Neste momento, é mesmo um móvel de apoio para guardar bens comestíveis...
Um expositor para os soldadinhos de chumbo... feito de raíz...
Depois de muito procurar o mercado, nem usados nem novos para o fim que queria. Precisava de um móvel que servisse de expositor para uma colecção de soldadinhos de chumbo, que se pudesse mostrar a qualquer pessoa e ficasse integrado no mobiliário da casa. Da desilusão de nada encontrar ao projecto de fazer um de raíz foi um pulo. Era um desafio enorme pois nunca tal tinha feito. Lápis, papel, muitas contas, visitas com fartura às lojas de materiais e... um pouco de carolice, muita paciência, para fazer uma coisa destas dentro de casa, e, se bem que não ficou muito barato, deu-me um gozo especial de fazer. Neste momento, está a servir para o que foi pré destinado: Expositor para os soldadinhos de chumbo, as medalhas, os modelos de aviões... integrado no mobiliário da casa. Dá-me uma especial vaidade que, quando me perguntam onde o comprei e, eu respondo que foi feito por mim, as pessoas ficam com uma certa incredulidade. Bem, não será nenhuma obra de arte mas... eu consegui fazê-lo!!!
Um PC velhinho,... alterado. Projecto dos filhotes
Que se faz quando se tem um MONO, que não se quer deitar fora mas também não se quer lá em casa? Transforma-se, no vocabulário actual, faz-se um "tunning". A ideia foi dos meus filhos. O trabalho, foi de todos embora o mais perigoso (cortar chapa e rebarbar) deixei-o para mim.Eles fizeram o projecto, o molde, compraram as peças e fizeram os acabamentos. Para que serve? Não sei. Continua a ser um MONO mas agora de preto com uma janela iluminada com luz roxa o que, no escuro, transmite um ar estranho ao ambiente.
Que se faz quando se tem um MONO, que não se quer deitar fora mas também não se quer lá em casa? Transforma-se, no vocabulário actual, faz-se um "tunning". A ideia foi dos meus filhos. O trabalho, foi de todos embora o mais perigoso (cortar chapa e rebarbar) deixei-o para mim.Eles fizeram o projecto, o molde, compraram as peças e fizeram os acabamentos. Para que serve? Não sei. Continua a ser um MONO mas agora de preto com uma janela iluminada com luz roxa o que, no escuro, transmite um ar estranho ao ambiente.
Estes são apenas alguns dos projectos feitos com a ideia de serem fotografados e ficarem registados. Muitos mais já fiz, a maioria em madeira, desde recuperar sofás (sucata), mesas de apoio, banquetas, umas de raíz, outras, antigas, recuperadas, recuperação de cadeiras de madeira, etc. Alteração de candeeiros, electrificação de bases para candeeiros, etc. Todos os trabalhos de remodelação da minha casa são feitos por mim, pelos filhos e pela mulher. Cortinados, almofadas, forrar cadeiras ou outros objectos é a arte da minha mulher. Fazer, montar e colocar galerias para cortinados, reparações todas em casa, incluindo pequenos trabalhos de pedreiro se necessário, de pintor, de electricista, isso é comigo. Os filhos ajudam, aprendem e... divertem-se também.
Feitas as contas destes anos todos, poupou-se muito dinheiro. Mas, sobretudo, ficou o espírito de saber fazer, de olhar em redor e ver que aquilo que está ali foi feito por nós, fazer bem feito, ou, o melhor possível, passar o tempo. Só há dois impedimentos para mim: o espaço para trabalhar e, o tempo disponível.
Com algum saber adquirido, conhecimento de ferramentas e materiais, está talvez chegado o ponto de pôr esses mesmos conhecimentos ao serviço de quem precisar.
Recuperação de um móvel
Um fim-de-semana de bricolage.
Aproveitei o domingo para praticar um dos meus hobbyes: a bricolage. E, neste caso, tinha 2 mesas de cabeceira, velhinhas, para aí com uns 60 anos, a necessitar de ar novo.
Numa primeira observação, estas precisavam de uma boa limpeza. A madeira, mogno, está excelente, sem bicho. Umas peças descoladas e os puxadores com oxidação. Durante muitos anos serviram de mesas de apoio, com um tampo redondo de aglomerado, pregado, e, cobertas com tecido que as tapava completamente.
Como o trabalho de lixar vernizes velhos e madeira faz uma poeira enorme, escolhi o exterior para montar o "estaminé". Uma prancha de madeira, velha, e dois cavaletes de madeira fizeram uma mesa excelente para trabalhar.
Primeiro, duas ou três marteladas e os tampos de aglomerado voaram... direitinhos ao caixote do lixo.
Depois, juntei o material que precisava para trabalhar:
-Cola branca para madeira;
-Plaina eléctrica;
-Lixa madeira P80;
-Lã de acço fina;
-Limpa metais;
-Restaurador móveis (líquido);
-Painel de pinho com 400x800mm para fazer tampos novos;
-Cera de antiquário;
-Serrote ou serra eléctrica;
Desmontei as ferragens e verifiquei que ainda estavam aproveitáveis.
Lixei bem a madeira, com lixa P80, de grão grosso, até ao veio da madeira, tendo o cuidado de lixar sempre no sentido do veio da madeira. Esta parte é fundamental para um bom trabalho final. É, também, o trabalho mais duro, mais sujo e mais ingrato. Recomendo, a quem o fizer, o uso de máscara anti-poeiras para proteger a respiração. Não faltou poeira pelo ar e pelo chão. Foi tudo lixado à mão com os cuidados necessários para lixar bem, nos cantos e nos ressaltos.
Depois de bem lixada e limpa com um pano seco foi tudo passado com lã de aço fina, para um acabamento mais perfeito e para a madeira absorver melhor o produto de restauro.
Como não conseguia arranjar as duas mesas no tempo disponível, optei por avançar o mais possível só em uma, a mais fácil. Cortei o painel de pinho nas medidas necessárias (o tamanho do tampo mais 1 cm de rebordo) e fixei-o, com cola e pregos, tendo o cuidado de embutir os pregos na madeira para não ficarem muito visíveis (estas mesas tinha, na sua época, uma pedra de mármore a servir de tampo). Depois, umas luvas, um pincel e um pano e, apliquei o líquido restaurador em toda ela e na estrutura da outra. Ficaram logo com outro aspecto.
Falta agora colar as peças da outra mesa, cortar e colocar o tampo e tingir. Limpar os metais e colocá-los. Depois, facetar os tampos de ambas com uma plaina eléctrica ou, boleá-los com lixa, voltar a dar coloração e aplicar cera de antiquário em todos os móveis.
Aproveitei o domingo para praticar um dos meus hobbyes: a bricolage. E, neste caso, tinha 2 mesas de cabeceira, velhinhas, para aí com uns 60 anos, a necessitar de ar novo.
Numa primeira observação, estas precisavam de uma boa limpeza. A madeira, mogno, está excelente, sem bicho. Umas peças descoladas e os puxadores com oxidação. Durante muitos anos serviram de mesas de apoio, com um tampo redondo de aglomerado, pregado, e, cobertas com tecido que as tapava completamente.
Como o trabalho de lixar vernizes velhos e madeira faz uma poeira enorme, escolhi o exterior para montar o "estaminé". Uma prancha de madeira, velha, e dois cavaletes de madeira fizeram uma mesa excelente para trabalhar.
Primeiro, duas ou três marteladas e os tampos de aglomerado voaram... direitinhos ao caixote do lixo.
Depois, juntei o material que precisava para trabalhar:
-Cola branca para madeira;
-Plaina eléctrica;
-Lixa madeira P80;
-Lã de acço fina;
-Limpa metais;
-Restaurador móveis (líquido);
-Painel de pinho com 400x800mm para fazer tampos novos;
-Cera de antiquário;
-Serrote ou serra eléctrica;
Desmontei as ferragens e verifiquei que ainda estavam aproveitáveis.
Lixei bem a madeira, com lixa P80, de grão grosso, até ao veio da madeira, tendo o cuidado de lixar sempre no sentido do veio da madeira. Esta parte é fundamental para um bom trabalho final. É, também, o trabalho mais duro, mais sujo e mais ingrato. Recomendo, a quem o fizer, o uso de máscara anti-poeiras para proteger a respiração. Não faltou poeira pelo ar e pelo chão. Foi tudo lixado à mão com os cuidados necessários para lixar bem, nos cantos e nos ressaltos.
Depois de bem lixada e limpa com um pano seco foi tudo passado com lã de aço fina, para um acabamento mais perfeito e para a madeira absorver melhor o produto de restauro.
Como não conseguia arranjar as duas mesas no tempo disponível, optei por avançar o mais possível só em uma, a mais fácil. Cortei o painel de pinho nas medidas necessárias (o tamanho do tampo mais 1 cm de rebordo) e fixei-o, com cola e pregos, tendo o cuidado de embutir os pregos na madeira para não ficarem muito visíveis (estas mesas tinha, na sua época, uma pedra de mármore a servir de tampo). Depois, umas luvas, um pincel e um pano e, apliquei o líquido restaurador em toda ela e na estrutura da outra. Ficaram logo com outro aspecto.
Falta agora colar as peças da outra mesa, cortar e colocar o tampo e tingir. Limpar os metais e colocá-los. Depois, facetar os tampos de ambas com uma plaina eléctrica ou, boleá-los com lixa, voltar a dar coloração e aplicar cera de antiquário em todos os móveis.
Cá ficam dois móveis, recuperados, prontos a durar outros tantos anos.
Mas esta segunda fase fica para uma próxima disponibilidade que, por agora, tive de os deixar por acabar... Pois, só ao fim-de-semana e, nem sempre...
Quando estiverem acabadas, mostrarei o resultado final...
Depois deste, há um projecto em carteira já há muito tempo: Transformar um piano velho, vertical, em bar ou escrivaninha. Tirar o miolo e... bem, isso fica mesmo em carteira que ainda falta acabar este...
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